África busca desenvolvimento inspirada por políticas públicas do Brasil

“O Brasil é referência para os países africanos, e isso é motivo de orgulho para gente”, avalia

Para diretor do Instituto Lula, entrevistado pela TVT, país é ´celeiro´ de iniciativas que apontam para o crescimento econômico com inclusão social

Para Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula e coordenador-executivo para a Iniciativa África, o Brasil é “celeiro de políticas públicas”  para o desenvolvimento do continente africano. “Já faz alguns anos que os governos de países africanos mandam delegações ao Brasil para conhecer nossos programas sociais”, afirma em reportagem realizada pela TVT.

“É um processo de desenvolvimento muito grande que o continente está enfrentando”, avalia Celso. O crescimento econômico chega a 6% ao ano no conjunto do continente africano nos últimos dez anos, e muitos governos utilizam o Brasil como referência para combater a exclusão social. No entanto, Marcondes indica que na África subsaariana 70% da população ainda não têm acesso à energia elétrica e pelo menos cinco países estão usando como modelo o programa Luz Para Todos, implementando pelo governo Lula em 2004.

Atualmente, apenas 0,5% dos brasileiros tão têm acesso  regular a energia. “Muitas empresas brasileiras estão indo para lá, construindo hidrelétricas, usinas, assim como de outros países”, aponta. O diretor do Instituto Lula considera que o programa Luz para Todos como referência à África é motivo de orgulho para o Brasil.

“Nossas políticas públicas de inclusão social, por exemplo programa de transferência de renda como o Bolsa Família já existem em Angola e no Senegal”. O programa Mais Alimentos, que investe em projetos para modernizar propriedades de pequenos agricultores no Brasil, e programas de aquisição de alimentos, que incentivam a produção do agricultor familiar, já existem em seis países africanos.

“Há um similar ao Minha casa Minha Vida pelo menos na África do Sul, ‘My house my life’,  inspirado nos programas de construção populares no Brasil”, afirma Celso.

 

Da Rede Brasil Atual