Agenda prioritária da Anfavea mira os 3 milhões de veículos
Não deverá ser ainda em 2025: as projeções da Anfavea indicam produção de 2 milhões 750 mil veículos e mercado interno de 2,8 milhões de unidades, crescimento de 7,8% e 6,3%, respectivamente. Mas dentre os temas prioritários da agenda da entidade está a retomada do marco de 3 milhões, tanto para a produção como para o mercado doméstico.
De 2008 a 2014 as fábricas brasileiras superaram o marco, interrompido no ano seguinte com o início de crise econômica. O mercado interno alcançou as 3 milhões de unidades um ano depois, em 2019, e também bateu a marca pela última vez em 2014. Outro ponto levantado como prioritário é o reequilíbrio da balança comercial. Em 2024 as exportações caíram e as importações cresceram, tornando o resultado deficitário.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, insiste na retomada imediata dos 35% do imposto de importação para veículos híbridos e elétricos, pleito já levado ao governo e que, por ora, segue com o cronograma anunciado no fim de 2023. Para ele, que cita movimentos semelhantes feitos por outros mercados para tentar barrar a entrada de veículos chineses, é fundamental este retorno imediato.
A Anfavea dará mais atenção também às compras públicas, buscando que a indústria nacional seja priorizada neste movimento. O presidente da Anfavea disse que muitas licitações são ganhas por empresas que não têm grande adensamento de produção local, não geram muitos empregos e nem compram no Brasil. Outro ponto prioritário é, mais uma vez, a renovação da frota. Lima Leite disse que é possível que um programa seja estabelecido ainda em 2025.
Da AutoData