AGORA É COM A GENTE! Para garantir conquistas e avanços

Quando a gente olha para trás vê que o Brasil melhorou, e muito nos últimos anos. São significativos os avanços que a população e, em particular, nós, trabalhadores, conquistamos.

Hoje, a comida está mais barata, a inflação é muito menor, o acesso à educação é mais amplo, especialmente à universitária, o salário mínimo é 75% maior que há quatro anos e o Brasil gerou 7,6 milhões de empregos.

Os programas sociais e de distribuição de renda reduziram a pobreza em 19% e garantiram para 8,4 milhões de pessoas das classes mais pobres o acesso à classe média.

Um saco de cimento custava R$ 22,00 há quatro anos e hoje pode ser comprado por R$ 11,00 e também baixaram os preços dos materiais de construção. Os financiamentos habitacionais são mais amplos e a prestação da casa própria tem juros menores.

Em pouco tempo, 250 mil jovens de baixa renda conseguiram  entrar numa faculdade pelo ProUni e outros 64 mil são atendidos pelos programas dos Consórcios da Juventude. O Brasil ganhou quatro novas universidades federais (uma no ABC), seis faculdades e 48 extensões universitárias (uma em Diadema).

A agricultura familiar hoje é reconhecida como política de Estado e tem R$ 9 bilhões de financiamento este ano; no semi-árido nordestino foram construídas perto de um milhão de cisternas e a reforma agrária chegará para 240 mil famílias até o final do ano.

Nós, trabalhadores, também temos motivos para comemorar conquistas. Por causa do ambiente econômico, com juros decrescentes e produção em alta, nossa categoria conquistou 12% de aumento real e viu a criação de 312 mil postos de trabalho. Os valores das PLRs são maiores e chegam a um número maior de metalúrgicos a cada ano.

As centrais sindicais tornaram-se interlocutoras de fato com a negociação do reajuste do salário mínimo e correção da tabela no Imposto de Renda por dois anos seguidos.

A palavra privatização foi tirada de nosso dicionário.

Esses avanços incomodam quem teve de abrir mão de privilégios que antes o Estado garantia. A elite golpista brasileira, parte da mídia, setores da burguesia e os tucanos estão desesperados. Querem retomar o poder a qualquer custo.

Eles têm uma meta certa e não escondem de ninguém. Resgatar a agenda neoliberal, a mesma que predominou nos oito anos FHC/Alckmin/Serra, para continuar privatizando as nossas empresas, bancos e o patrimônio público. Querem desmontar o Estado soberano e as novas relações internacionais que o Brasil criou. Pretendem submeter o País à interferência norte-americana com a implantação da Alca.

Outro ponto é a eliminação dos direitos dos trabalhadores e o arrocho salarial sob o argumento de gerar emprego, flexibilizar garantias de quem está empregado, atacar o artigo 618 da CLT e restringir os direitos previdenciários.

Para os neoliberais, o movimento social e o movimento sindical são secundários e colocados na marginalização, quando não criminalizados.

De agora a domingo, nós, trabalhadores, devemos ficar em alerta contra  a manipulação de opiniões daqueles que não suportam ver que melhoraram as condições de vida da maioria da