Agora é com o Grupo 10: Metalúrgicos iniciam negociações

Até agora, a FEM-CUT-SP assinou oficialmente com as bancadas patronais dos setores do Grupo 3 e Fundição. Também foram aprovadas as propostas econômicas e sociais negociadas com as bancadas do Grupo 2 e Montadoras

A Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT-SP (FEM-CUT) inicia nesta quinta-feira (8) a primeira rodada de negociação com a bancada patronal do Grupo 10 (que reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, material bélico, estamparia, equipamentos odontológicos entre outros), às 10h, na sede da FIESP. A rodada de negociação será coordenada pelo presidente da FEM-CUTSP, Valmir Marques, o Biro Birô, e pelo advogado e coordenador da bancada patronal, o empresário Jayme Borges Gambôa.

A Federação representa cerca de 15 mil metalúrgicos nos setores do G10 em todo o Estado e a data-base é 1º de novembro – último setor em Campanha Salarial na base da FEM neste ano. A Federação negociará com a bancada patronal do Grupo 10 a renovação, ampliação e a melhoria das cláusulas sociais e econômicas.

Acordos firmados: G8 continua emperrado
Até agora, a FEM-CUT-SP assinou oficialmente as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) com as bancadas patronais dos setores do Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos) e Fundição. Também foram aprovadas as propostas econômicas e sociais negociadas com as bancadas do Grupo 2 (máquinas e eletrônicos) e Montadoras (representada pelo Sinfavea), a entidade está aguardando o calendário para assinar a CCT. Nestas bancadas, a proposta econômica aprovada pela Federação e pelos sindicatos filiados foi 6,53% (4,44% de reposição da inflação, medida pelo INPC, e mais 2% de aumento real). As datas-base dos trabalhadores nestes setores são em 1º de setembro. As novas CCTs têm vigência de dois anos. Os direitos sociais valerão até o dia 31 de agosto de 2011 e as cláusulas econômicas serão renovadas na próxima data-base, 1º de setembro de 2010.

Já com o G8 (que representa os sindicatos patronais dos setores de trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) a negociação continua emperrada. Na última rodada, ocorrida no dia 2, a bancada patronal ofereceu reajuste salarial de 6,4% (4.44% referente ao INPC da inflação do período da data-base da categoria, 1º de setembro, e mais INPC 1,88% aumento real), que foi reprovada pela entidade.  A Federação representa 25 mil metalúrgicos nos setores do G8 em todo o Estado e a data-base é 1º de setembro.
 
Da FEM-CUT