Agora é luta!

Assembleia de sexta-feira, diante da Sede do Sindicato, recusou proposta das Montadoras e do Grupo 3 (autopeças, forjarias e parafusos), que ofereceram apenas a reposição da inflação. A palavra de ordem é esquentar a mobilização a partir de hoje em todas as fábricas, já que os demais grupos ainda não fizeram qualquer proposta.

Paralisações, atos e greves por aumento real

Cerca de 5 mil metalúrgicos aprovaram por unanimidade a realização de atos, assembleias, paralisações e greves nesta semana, para pressionar os grupos patronais a melhorar a proposta econômica.

Essa ações vão durar toda a semana e estarão a cargo das coordenações das áreas em São Bernardo, Diadema e Ribeirão Pires.

“Até agora, somente as Montadoras e o Grupo 3 (autopeças, forjarias e parafusos) fizeram proposta econômica, mas apenas a reposição da inflação, que vai ficar entre 4,5% e 4,7%, e sem aumento real. Os outros grupos nem proposta fizeram”, protestou Sérgio Nobre, presidente do Sindicato.

Ele comentou que os patrões insistem no discurso da crise para negar o aumento real, mas o governo Lula mostrou que o enfrentamento da crise também se faz com o aumento do poder de compra dos salários.

Prazo
Durante as negociações, os metalúrgicos conquistaram avanços nas cláusulas sociais, relatou o secretário de administração do Sindicato, Teonílio Monteiro da Costa, o Barba.

A assembleia deu prazo para os patrões fazerem proposta com aumento real até sábado, quando haverá nova assembleia no Sindicato.


Metalúrgicos aprovam onda de protestos por uma proposta salarial decente