Alta no petróleo atiça mobilizações pelo mundo

Ganharam força nesta semana, em países da Europa e da Ásia, as manifestações de protesto contra o aumento do preço do petróleo, e trabalhadores já estão anunciando a deflagração de greves.

Nos últimos seis anos,
o preço do barril do petróleo
passou de 20 dólares (R$
32,80) para 135 dólares (R$
221,40).

Os maiores protestos
aconteceram na França, onde
pescadores, agricultores
e caminhoneiros foram às
ruas pedir menos impostos
sobre a gasolina e redução
do preço do óleo diesel.

No norte da França
o protesto foi feito pelos
motoristas de ambulâncias.
O governo francês já havia
anunciado auxílio de emergência
para compensar o
aumento do preço do diesel,
mas não adiantou.

Na Espanha, os pescadores
do norte do país
paralisaram suas atividades
e fecharam ponte, enquanto
no oeste eles despejaram
três toneladas de peixe nas
calçadas. Os caminhoneiros
anunciaram greve ainda
neste mês.

Na sexta feira começa
a greve dos pescadores portugueses.
Já os pescadores
italianos marcaram greve
para amanhã.

No Paquistão, as manifestações
ocorreram contra
o aumento no preço dos
alimentos, provocado pela
alta do petróleo.

Na Bulgária e Holanda,
os caminhoneiros paralisaram
suas atividades.
Na Indonésia, estudantes
e pescadores bloquearam
uma estrada depois que o
governo anunciou redução
dos subsídios à gasolina,
que aumentou o preço do
produto em 30%.

Em Londres, centenas
de caminhões realizaram
um buzinaço pedindo a diminuição
dos impostos do
óleo diesel.

Apesar dos protestos,
os ministros de Finanças
europeus avisaram que não
vão reduzir os impostos sobre
os combustíveis, como
quer a Comissão Européia