América do Sul é mais impactada pela falta de semicondutores
Região foi a que registrou os maiores cortes na produção de veículos devido à crise dos chips automotivos
Na ciranda da falta de semicondutores, a escassez do componente pegou em cheio agora a América do Sul. Na última semana, a região registrou os maiores cortes nas linhas de montagem por causa dos problemas de abastecimento de chips automotivos. Segundo o último levantamento da AutoForecast Solutions, que desde a pandemia monitora o impacto da falta de semicondutores no setor, só na última semana 57 mil veículos deixaram de ser feitos na América do Sul.
Com isso, no acumulado do ano, a região já contabiliza quase 78 mil unidades fora das linhas de produção devido aos chips. Com isso, a AutoForecast reviu sua projeção para a América do Sul. Agora, a empresa estima que até o fim de 2023 95 mil veículos deixarão de ser feitos nas fábricas sul americanas – a expectativa anterior falava em 44 mil unidades.
Na análise global, as fábricas deixaram de fazer cerca de 100 mil unidades. Desta forma, já contabilizam 1,85 milhão de veículos que saíram dos planos de produção em consequência da falta de semicondutores.
Mesmo assim, a AutoForecast diminuiu um pouco a projeção do impacto dos chips automotivos no acumulado do ano. Quase 2,43 milhões de unidades deixarão de ser fabricadas em todo o mundo – na última semana de julho, a projeção apontava 2,45 milhões.
Do Automotive Business