América Latina é a região mais perigosa para sindicalistas, diz estudo da CSI
Em 2007, 90 dirigentes sindicais foram assassinados na região
De acordo com o relatório apresentado pela Confederação Sindical Internacional (CSI), a América Latina é a região mais perigosa para se atuar como sindicalista. O documento, que analisa os ataques à atividade sindical em 138 países durante o ano de 2007, aponta que mais de 90 dirigentes sindicais foram assassinados no período.
A Colômbia, país onde o crime mais aconteceu, registrou 39 casos. Segundo o estudo, os colombianos apresentaram uma ligeira melhora quanto ao número de homicídios, se comparados a 2006. Porém, registraram o dobro de atentados. O relatório ainda chama atenção para o caso da Guatemala, com quatro dirigentes mortos, e do Peru, que tornou-se habitual a “incitação anti-sindical e as demissões seletivas e massivas”.
Assassinatos, seqüestros, ameaças de morte e outras agressões também ocorreram na Argentina, Brasil, Chile, El Salvador, México e Panamá. A Guiné, na África, é o país que ocupa o segundo lugar na lista de assassinato de sindicalistas. Lá, 30 foram mortos durante a forte repressão do presidente Lansana Conte contra as manifestações que denunciavam corrupção e ataques a direitos fundamentais no país. Em todo o mundo, a CSI registrou 73 encarceramentos de sindicalistas, sendo 40 somente no Irã.
Da CUT