Americanos perderam confiança em Obama, diz pesquisa
A maioria dos americanos perdeu a confiança no presidente Barack Obama, segundo uma pesquisa publicada pelo jornal The Washington Post, que indica que seis de cada dez eleitores não acreditam que o líder vá adotar as decisões certas.
Segundo a pesquisa, a maioria dos eleitores também discorda de como o presidente americano administra a economia do país e apenas um quarto acredita que a economia melhorou.
Ao menos 54% censuram a gestão econômica do presidente, enquanto 43% a respaldam. Inclusive um terço dos eleitores democratas dão uma qualificação negativa na hora de conduzir as finanças do país.
No total, 36% dos eleitores admitem que carecem de confiança alguma, ou tem pouca confiança no presidente e nos legisladores.
Esse número aumenta entre os eleitores que se declaram independentes, não pertencentes a um partido ou outro, e que nas eleições presidenciais de 2008 se inclinaram majoritariamente por Obama, um fator considerado chave no triunfo do então candidato.
Além disso, dois terços dos eleitores se encontram insatisfeitos, ou diretamente incomodados com o modo como o Governo funciona. Essa irritação criou um clima no qual menos eleitores estão dispostos a votar por aqueles que se encontram atualmente no cargo.
Apenas 26% dos eleitores se declaram dispostos a apoiar seu deputado na Câmara de Representantes nas eleições legislativas de novembro, quando toda a câmara baixa e um terço do Senado será renovado.
Por outro lado, 62% dos cidadãos se declaram dispostos a apoiar novos candidatos. Acerca da liderança de Obama, 42% dos eleitores declaram que tem confiança de que o presidente tomará as decisões que convêm ao país, enquanto 58% acreditam que não.
À chegada de Obama ao poder, há um ano e meio, seis de cada dez eleitores expressavam sua confiança nas decisões do novo líder. A aprovação presidencial, segundo a pesquisa do “Post”, se encontra nos 50%. Outros 47% desaprovam sua gestão.
E entre os que asseguram que irão votar aconteça o que acontecer na eleição de novembro, 53% censuram o trabalho do presidente americano. A pesquisa foi elaborada entre os dias 7 e 11 de julho em uma mostra de 1.288 adultos e conta com uma margem de erro de 3,5% .
Da Agência EFE