Anemia Falciforme é tema do Congresso
A Comissão de Combate ao Racismo dos Metalúrgicos do ABC apresentou na plenária que debateu a exclusão social a tese sobre a necessidade de um trabalho de informação e conscientização sobre a anemia falciforme na categoria.
O tema, além de muito importante, deve sair da esfera racial pois atinge pessoas de todas as origens, apenas tendo uma maior incidência entre os afrodescendentes.
>> O que é anemia falciforme?
A doença é transmitida dos pais para os filhos. Atinge as células do sangue, alterando a forma do pigmento vermelho, chamado hemoglobina, que leva o oxigênio para o corpo.
Quem tem anemia falciforme tem um defeito na hemoglobina que recebeu geneticamente do pai e da mãe. A hemoglobina que normalmente é arredondada passa a ter forma de meia lua ou de foice. Daí o nome falciforme.
>> Como uma pessoa é considerada com a doença
A maioria das pessoas recebe do pai e da mãe a hemoglobina normal (A), (AA).
Quem tem anemia falciforme recebe do pai e da mãe hemoglobinas anormais (S). É, portanto, (SS). Essas hemoglobinas anormais são mais rígidas e não conseguem levar o oxigênio a todos os lugares Elas formam pequenos aglomerados que atrapalham a circulação, provocando dores de intensidades variadas – crises de falcização.
>> Doença pode ser controlada
A anemia falciforme não tem cura, mas, pode ser controlada com cuidados básicos de saúde. Não é contagiosa.
Quem recebeu defeito de apenas um de seus pais, (AS) não tem a doença e sim o chamado – Traço Falciforme.
Filhos de duas pessoas com traço podem nascer com anemia falciforme, daí a importância de fazer o exame de sangue – eletroforese de hemoglobina no futuro parceiro.
Comissão de Saúde, Condições de Trabalho e Meio Ambiente.