Apesar da elite do atraso, o Brasil caminha para frente

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Foto: Adonis Guerra

O atual cenário político e econômico coloca desafios para o governo, como a consolidação da democracia em nosso país, tanto do ponto de vista institucional, como social. Aliás, os dois aspectos se complementam. Não pode haver democracia política sem inclusão social e vice-versa.

O combate à desigualdade social de cunho estrutural presente na sociedade brasileira sempre foi o foco principal dos governos liderados pelo presidente Lula.  Apesar dos percalços a serem enfrentados, o resultado da atuação do governo é bastante positivo. O Brasil voltou a clube das dez maiores economias do mundo em 2023 e está próxima de ocupar a oitava colocação em 2025. A taxa de desemprego caiu para 5,6%, o menor índice desde o início da Pnad continua em 2012.

Além dos indicadores sobre o mercado de trabalho, os indicadores sobre a diminuição da pobreza são bastante significativos. O presidente Lula, ao iniciar o seu governo, encontrou um país com 33 milhões de pessoas que se deparavam com a forme. Numa ação ousada que envolveu 24 ministérios no ano seguinte, 25 milhões de pessoas saíram da situação de fome e o Brasil saiu do mapa da fome da ONU ao diminuir para 1,7% o patamar de insegurança alimentar. Poderíamos falar do fortalecimento do SUS com mais de R$ 6 bilhões de investimentos na saúde, do programa “Pé de Meia” que beneficia quatro milhões de estudantes do ensino médio, da política de valorização do salário mínimo, entre outras iniciativas governamentais de inclusão social.

Por isso, nós da classe trabalhadora, não podemos banalizar a democracia que deve ser um instrumento de promoção de justiça social como expressão da soberania popular. O triste episódio da aprovação na Câmara dos Deputados da PECs “da Anistia” e da “Blindagem” é uma vergonha para o Brasil e um novo golpe para a democracia brasileira, que não devemos aceitar.    

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