APL de ferramentaria discute estratégias para o setor

(Foto: Edu Guimarães)

Na manhã de ontem, o diretor de Or­ganização do Sindicato, José Roberto No­gueira da Silva, o Bigodinho, participou da reunião geral do Arranjo Produtivo Local, o APL de Ferramentaria da região. Durante o encontro, foram discutidas questões es­tratégicas do setor, entre elas o Ex-tarifário – mecanismo de proteção à produção local. (Mais informações no quadro abaixo)

O evento também marcou o lançamen­to do vídeo gravado durante o Seminário Inovar-Auto 2 – Ideias para o Futuro da Inovação no Brasil, realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em fevereiro deste ano.

O material, produzido pela TVT e que já está disponível no site do Sindicato, traz depoimentos de participantes da atividade e destaca a importância do regime para a indústria automotiva e para alavancar a inovação do setor na região. O programa Inovar-Auto 2 tem validade até março de 2017.

“Hoje, se a gente tivesse uma plataforma mundial dentro das empresas, como já está sendo pensado, o momento seria de exportação. Ocorre que as empresas não têm muita coisa para exportar, então im­portam muito e com valores altos. O ideal é que no futuro sejamos construtores e não só montadores de veículos,” ressaltou.

Bigodinho também frisou a necessida­de de criar um observatório da indústria com o objetivo de fiscalizar os pontos em discussão.

“É preciso ter a união de trabalhadores e empresários. Quanto mais gente envol­vida nesse debate, maior a pressão para o governo ter um olhar crítico e com foco no futuro.”

Para ampliar essa participação, os mem­bros do APL estão percorrendo as mon­tadoras para apresentação detalhada do Inovar-Auto 2 e da importância da conti­nuidade do Regime.

 O QUE É EX-TARIFÁRIO

Um dos objetivos do encontro foi trazer in­formações atualizadas sobre os pedidos do ex-tarifário – regime federal que consiste na redução temporária da alíquota de importação de 16% para 2%, concedido a qualquer empresa nacio­nal que queira importar produtos, desde que jus­tificando a inexistência de produção nacional equivalente.

Da Redação