Após 3 meses de alta, desemprego cai para 14,8% em São Paulo

De acordo com a pesquisa, em abril o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,9% em relação a março e passou a valer R$ 1.253,00. A massa rendimentos dos ocupados também interrompeu uma sequencia de três meses de queda e apresentou um crescimento de 1,2% em abril ante março

Depois de três meses em ascensão, o desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu em maio. A taxa apurada pela pesquisa de emprego e desemprego realizada pela Fundação Seade/Dieese passou em maio para 14,8%, de 15% registrados em abril. O número, no entanto, é superior aos 14,1% registrados em maio de 2008.

O contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo caiu 4 mil, para 1,564 milhão de pessoas.

Só o setor de comércio fechou vagas no mês de maio ante abril na região metropolitana de São Paulo, apresentando corte líquido de mil postos de trabalho.

A indústria registrou criação líquida de 30 mil vagas. O setor de serviços apresentou elevação de 37 mil postos, enquanto a categoria “outros (que engloba na região metropolitana de São Paulo construção civil e serviços domésticos) gerou 49 mil empregos.

Renda

De acordo com a pesquisa, em abril o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,9% em relação a março e passou a valer R$ 1.253,00. Em março, este valor era de R$ 1.242,00. O salário médio real avançou 1,6% na região metropolitana de São Paulo em abril, ante março, e atingiu a marca de R$ 1.312,00.

Na comparação com abril de 2008, o rendimento médio dos ocupados na região metropolitana de SP caiu 1,9%, pois no mesmo mês do ano anterior valia R$ 1.277,00. A massa rendimentos dos ocupados interrompeu uma sequencia de três meses de queda e apresentou um crescimento de 1,2% em abril ante março.

Nacional
Em todo o País, a taxa de desemprego ficou estável em 15,3% em maio, após três meses consecutivos de alta.

O contingente de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas no mês passado foi estimado em 3,298 milhões de pessoas, 41 mil a mais do que no mês anterior. A criação de vagas foi de 81 mil, porém insuficiente para absorver a entrada de 97 mil pessoas no mercado de trabalho.

Já o nível de ocupação no País cresceu 0,5%. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17,096 milhões de pessoas, e a População Economicamente Ativa (PEA), em 21,192 milhões.

Entre os principais setores de atividade, o nível de ocupação cresceu em serviços (alta de 0,6%), na construção civil (+1,8%), outros setores (+0,8%) e comércio (+0,2%). A indústria viu queda de 0,6%.

Em abril, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados teve alta de 0,3% e passou a valer R$ 1.210, enquanto o dos assalariados subiu 1%, para R$ 1.288.

Da Redação, com informações de agências