Aprovação a governo Dilma atinge novo recorde, diz Datafolha
A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff bateu mais um recorde, atingindo o maior patamar para qualquer presidente com o mesmo tempo de mandato, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada no jornal Folha de S.Paulo neste domingo.
O governo Dilma é avaliado como ótimo ou bom por 64 por cento dos brasileiros, ante 59 por cento em janeiro deste ano, informou a pesquisa.
O resultado é o melhor da presidente desde sua posse, em janeiro de 2011, além de ser a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas as pesquisas feitas até hoje pelo Datafolha.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha 38 por cento de aprovação a seu governo com o mesmo tempo no cargo em seu primeiro mandato, e 55 por cento com 15 meses de seu segundo mandato, segundo o jornal.
Na pesquisa divulgada neste domingo, 29 por cento disseram que Dilma faz um governo regular, enquanto 5 por cento consideram ruim ou péssimo. Em janeiro, essas taxas eram de 33 por cento e 6 por cento, respectivamente.
Apesar da aprovação recorde de Dilma, a maioria dos entrevistados disse que Lula deveria ser o candidato do PT a presidente na eleição de 2014, revelou a pesquisa.
Lula, que passou por tratamento contra um câncer na laringe diagnosticado em outubro do ano passado e foi informado pelo médicos em março que estava livre do tumor, foi o escolhido de 57 por cento dos entrevistados para disputar novamente o Planalto em 2014.
De acordo com a pesquisa, outros 32 por cento citaram Dilma, e para 6 por cento, nenhum dos dois deveria concorrer. Cinco por cento não souberam responder.
Pesquisa CNI/Ibope divulgada no início do mês já tinha colocado a aprovação pessoal a Dilma em seu patamar mais elevado desde que ela assumiu o cargo, com 77 por cento. A avaliação positiva do governo se manteve nos mesmos 56 por cento de dezembro naquela sondagem.
A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 18 e 19 de abril, com 2.588 pessoas em 161 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Da Reuters