Apesar de alta, a oscilação ficou dentro da margem de erro, de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Para 22% dos consultados no levantamento de janeiro, a administração Lula foi considerada como regular. Já 5,8% analisaram a gestão como negativa. Em novembro do ano passado, essas parcelas correspondiam a 22,7% e 6,2%, respectivamente.
A sondagem CNT/Sensus trouxe ainda um crescimento na aprovação do desempenho pessoal do presidente, de 78,9% para 81,7%. A parcela dos que reprovam o presidente saiu de 14,6% em novembro para 13,9% neste estudo. O grupo daqueles que não responderam ou não sabem foi de 6,5% para 4,4%.
O diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, destacou o fato de o presidente manter ” um alto índice de popularidade ” e atribuiu o desempenho a uma forte percepção da população de que ocorreram melhorias no país.
” Essa percepção consubstancia o aumento de popularidade de Lula e, por tabela, houve um aumento nas intenções de voto na eventual candidata do governo à sucessão deste ano (a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff) ” , comentou.
Entre os exemplos de melhoria, apareceu a queda do desemprego. Em março de 1998, para 57% dos consultados, o desemprego liderava a lista de problemas do país. Na pesquisa recente, ficou em terceiro lugar, com 19% de indicações.
A CNT/Sensus revelou ainda que o índice de satisfação com o país cresceu de 15% em março de 1998 para 48% na sondagem de janeiro de 2010.
A 100ª Pesquisa de Opinião Pública abrangeu 136 municípios do país. Foram feitas 2 mil entrevistas entre os dias 25 a 29 de janeiro. A margem de erro é de 3 pontos, para mais ou para menos.
Valor Online