Aprovada PLR por dois anos na IGP
Primeira parcela será paga em outubro de 2025 e a segunda em abril de 2026. No segundo ano, as datas se repetem. Também foi aprovada contribuição negocial

Trabalhadores e trabalhadoras na IGP, em Diadema, aprovaram na tarde desta terça-feira, 5, a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada pelo Sindicato com a direção da empresa. O acordo, válido por dois anos, representa um avanço significativo em relação ao valor pago em 2024. A primeira parcela será paga em outubro de 2025 e a segunda em abril de 2026. No segundo ano, as datas se repetem. Também foi aprovada contribuição negocial.

Segundo o coordenador da Regional Diadema e CSE (Comitê Sindical de Empresa) na fábrica, Antônio Claudiano da Silva, o Da Lua, o resultado só foi possível graças à unidade dos trabalhadores. “Foi uma negociação mais longa, mas conseguimos garantir um reajuste expressivo. Também tratamos da valorização do vale-alimentação. A organização da companheirada foi fundamental para esse desfecho positivo. Parabéns a cada um que esteve ao lado do Sindicato durante todo o processo”.
Para o CSE Ricardo Torres Oliveira, o Trakinas, a sintonia com a base fortalece a luta. “Essa conexão entre o comitê e os trabalhadores é o que dá força e agilidade às negociações. A gente já conhece as necessidades de todos e não dá margem para enrolação na mesa de negociação”.
Campanha Salarial
Durante a assembleia, os dirigentes reforçaram a importância da mobilização na Campanha Salarial, que, além da reposição e valorização das convenções coletivas, traz bandeiras como: redução da jornada sem redução de salário, fim da escala 6×1, isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil mensais (inclusive sobre a PLR), combate ao assédio moral e defesa de juros mais baixos para proteger o consumo e as famílias.
A FEM-CUT/SP representa cerca de 190 mil metalúrgicos e metalúrgicas no estado, incluindo os 52 mil da base do ABC. Outros 21 mil estão nas montadoras com acordos específicos.