Argentina perde participação nas exportações de veículos brasileiros

De acordo com a Anfavea, México e Chile, hoje, aumentaram suas fatias na exportação total de veículos brasileiros

As exportações de veículos made in Brazil cresceram 32,5% no acumulado do ano até outubro, indicou balanço da Anfavea, divulgado na terça-feira, 8. No período, foram embarcadas pelas montadoras 406,2 mil unidades. De acordo com Marcio de Lima Leite, presidente da entidade, a Argentina, principal parceiro comercial do Brasil na região, perdeu participação nas exportações brasileiras de veículos.

México e Chile, segundo o representante, hoje configuram o principal destino dos veículos produzidos no país. “Um volume que antes era de mais de 1 milhão de unidades hoje não passa de 350 mil unidades”, disse Leite. “Precisamos ficar atentos ao que está acontecendo com este mercado.” Os embarques de modelos leves, até outubro, somaram 380,7 mil unidades, alta de 34% sobre o volume exportado em igual período no ano passado.

Os embarques de automóveis somaram 326,2 mil unidades (alta de 34,5%) e de comerciais leves somaram 54,5 mil unidades (alta de 30%). No caso das exportações de caminhões, os volumes somaram 21 mil unidades no janeiro-outubro, alta de 10%. Os modelos pesados exportados chegaram a 11,5 mil unidades, crescimento de 23,5% sobre a mesma base de comparação. Já as exportações de ônibus cresceram 44% no acumulado do ano até outubro, somando 4,5 mil unidades, apontaram os dados da Anfavea.

As exportações totais realizadas em outubro somaram 42,7 mil unidades, 43% a mais sobre outubro do ano passado e 50% a mais sobre o volume embarcado em setembro. Em termos de valores, as exportações injetaram nas montadoras US$ 8,7 bilhões até outubro, recursos que são 40% superiores àqueles que foram movimentados no janeiro-outubro de 2021. Apenas em outubro, foram injetados US$ 1,06 bilhão, 60% a mais do que em outubro do ano passado e 38% a mais do que em setembro.

Do Automotive Business