As ações sindicais na campanha

Depois de todo o debate
em torno da alta de
preços de alguns alimentos
da cesta básica, das
causas destes aumentos e
do receio da volta da inflação,
a conclusão que
se pode chegar é que essa
conta não é dos trabalhadores
e não é aceitável
elegerem os salários
e os empregos como bode
expiatório.

Os trabalhadores não
devem aceitar que os custos
do combate à inflação
lhes sejam transferidos,
especialmente se considerado
que o bom desempenho
do mercado de trabalho
revela os acertos, e
não os erros, das medidas
implementadas. Sua
continuidade será de extrema
importância para o
combate à pobreza e para
a sustentação das expectativas
sobre o futuro
que embasam os planos
de investimento dos setores
produtivos.

Foco – Diante deste cenário,
as ações sindicais em
suas negociações coletivas
devem estar voltadas, especialmente, para
a reposição da inflação
e negociação de aumentos
reais; valorização
dos pisos como forma de
proteger os menores salários;
utilização de índices
que reflitam a variação
dos alimentos
para correção dos benefícios
ligados à alimentação
(vale-refeição/alimentação,
cesta básica),
entre outros.

Até julho de 2008, o
INPC apresenta uma
variação acumulada em
12 meses de 7,56% em
comparação aos 6,37%
do IPCA. Neste momento,
é fundamental negociar
a reposição das
perdas por índices que
reflitam melhor o peso e
a elevação de preços de
alimentos no orçamento
das famílias dos trabalhadores,
como é o caso
do INPC.

É chegada a hora de
dividir os lucros gerados
pelo crescimento econômico.
É chegada a hora
de dividir o bolo.

Subseção Dieese do Sindicato