Assassinato de Dorothy Stang faz cinco anos

Cinco anos após o assassinado da missionária americana Dorothy Stang, lembrados na última sexta-feira, os familiares e amigos da freira ainda cobram por Justiça, denunciam que as ameaças continuam e temem novos homicídios.

As 296 famílias que a ocupam o Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança, idealizado pela religiosa, continuam sem ter suas posses garantidas, à beira da miséria e sofrendo constantes ameaças de grandes fazendeiros da região.

Liberdade – A morte de Dorothy foi encomendada por causa desse assentamento. Os três assassinos cumprem pena em regime semiaberto. Um dos mandantes, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, foi preso só na semana passada. O outro, Regivaldo Pereira Galvão, um dos mais ricos proprietários da região, está em liberdade e nunca foi julgado.