Assembléia decide rumo

Os patrões do Grupo 9 e 10 têm até hoje para apresentar uma proposta de acordo salarial.

Por este motivo, a assembléia desta sexta-feira ganha mais importância porque a resposta dos trabalhadores no setor não será outra senão ampliar a mobilização caso os patrões se façam de desentendidos.

“Eles (os patrões) têm tudo para nos oferecer uma contra-proposta. Vamos esperar até o final da tarde”, disse Adi dos Santos Lima, presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT.

Segundo Adi, as empresas do setor tem capacidade para fazer um acordo no mesmo nível do que já foi acertado com montadoras e Grupo 5. “Os indicadores econômicos confirmam isso”, afirma ele.

Entre os indicadores está a recente pesquisa do IBGE que mostrou em julho o quinto mês consecutivo de crescimento na indústria paulista. Foi de 17%, especialmente em setores de bens de capitais (máquinas e equipamentos) e eletroeletrônicos.

Outro indicador do IBGE é o emprego na indústria que também registrou o terceiro mês consecutivo de crescimento, com uma expansão de 1,7% no total de pessoas ocupadas de maio a julho.

Paralisações continuaram
Companheiros de mais oito fábricas dos Grupos 9 e 10 pararam ontem. Em Diadema, ato conjunto reuniu o pessoal da Ifer e Tecnart; em outro ato, os trabalhadores na Papaiz, Udinese e Bonfio. Também houve protesto na SMS.

Já em São Bernardo o recado foi dado pelos companheiros na Zema Zelics e Mangels.

Transporte
Os companheiros que trabalham nas fábricas dos Grupo 9, 10 e Fundição em Diadema terão transporte à disposição para irem à assembléia na Sede do Sindicato. A concentração será às 17h, na Regional.