Ato em defesa dos empregos e da democracia é hoje
(Foto: Adonis Guerra)
A CUT convoca todos os trabalhadores para o ato em defesa dos empregos e da democracia, que será realizado hoje, a partir das 16h, com concentração no vão livre do Masp, na Av. Paulista, em São Paulo. Serão realizados atos em todo o Brasil em defesa dos direitos trabalhistas e sociais.
“A nossa categoria é de luta, solidária, fraterna, que aprendeu na ditadura a resistir aos ataques que a direita e os empresários faziam. É uma categoria que está calejada na luta e vamos impedir a tenta¬tiva de golpe”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.
De acordo com o presidente, as negociações e conquistas dos trabalhadores só são possíveis em um ambiente democrático. “Na ditadura não tinha representação, luta por benefícios, nada disso era possível. É nosso compromisso defender a democracia, que foi conquistada com muita luta dos trabalhadores”, explicou.
“Não podemos ficar calados contra o discurso incendiário de ódio e intolerância dessa ofensiva conservadora da elite, que quer passar por cima dos direitos da classe trabalhadora”, prosseguiu.
O presidente do Sindicato disse que é preciso unidade e organização para garantir um País onde todos tenham voz e vez. “Tenho absoluta certeza que os metalúrgicos do ABC vão honrar a camisa, arregaçar as mangas e ser destaque no ato em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, dos direitos coletivos e pela mudança na política econômica”, convocou Rafael.
“Não vamos permitir que ninguém coloque de joelhos a classe trabalhadora. Vamos resistir, lutar e vencer”, afirmou.
Segurança
Em reuniões com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, o presidente da CUT, Vagner Freitas, e representantes dos movimentos sociais deixaram claro o caráter pacífico dos atos e reivindicaram a garantia do direito de todos de se manifestar e trabalhar. Freitas argumentou que a violência não interessa a nin¬guém e não combina com a democracia.
ABC
Na próxima semana, os metalúrgicos do ABC organizam o ato na via Anchieta em defesa dos empregos. A mobilização vai consolidar a pauta pela retomada do desenvolvimento do País que será entregue a Lula, agora ministro chefe da Casa Civil.
“Os trabalhadores têm lado, experiência e organização para lutar por um País cada vez melhor para todos os brasileiros. A resistência é nas ruas”, disse Rafael.
O ato será em defesa do emprego, da democracia, pela retomada do crescimento econômico do País, pelo Programa Nacional de Renovação da Frota, a correção da tabela do Imposto de Renda, a redução dos juros, contra a reforma da Previdência e a precarização do trabalho – Projeto de Lei da Câmara nº 30, antigo Projeto de Lei 4330.
Da Redação