Ato no dia 6 reunirá centrais contra PL da precarização
Na próxima terça, os metalúrgicos do ABC se unirão em frente a Fiesp aos companheiros da CUT e outras centrais sindicais para exigir a retirada do projeto que precariza as relações de trabalho da pauta da Câmara Federal.
“Somos contra o projeto de lei 4330 por que prejudica os trabalhadores”, disse Morcegão
Na próxima terça, dia 6, os metalúrgicos do ABC se unirão aos companheiros dos sindicatos filiados à CUT e às demais centrais sindicais, em frente a Fiesp, para exigir a retirada do Projeto de Lei (PL) 4330, que precariza as relações de trabalho, da pauta da Câmara Federal.
As manifestações acontecerão em todo País, sempre em frente as entidades patronais.
“Somos contra o projeto de lei 4330 por que prejudica os trabalhadores, com redução de direitos, inclusive o de organização no local de trabalho”, explicou o diretor do Sindicato e coordenador de base em São Bernardo, Nelsi Rodrigues, o Morcegão.
Mesa
Para o dirigente, apesar de ter sido criada uma mesa quadripartite, com representantes dos trabalhadores, dos empresários, do governo federal e do parlamento, não há acordo até o momento em relação ao PL 4330.
“Estaremos representados nesta mesa de negociações, que acontece na segunda, em Brasília”, disse o dirigente. “E, no dia seguinte, mobilizados em todo o Brasil, pressionando os patrões”, afirmou Morcegão.
Sérgio Nobre quer combinar negociação com mobilização
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, reforçou o papel das manifestações marcadas para 6 de agosto em todo o País em busca de um diálogo que mude o rumo da história atual.
“No estágio em que está a discussão, estamos longe de um acordo na mesa quadripartite. Vamos reforçar a mobilização no dia 6, porque sempre que combinamos mesa de negociação com mobilização saímos vitoriosos.
O envolvimento dos nossos sindicatos, federações e confederações será determinante”, disse.
Mobilizações
O dirigente aproveitou também para lembrar os espaços conquistados nos últimos meses, graças a manifestações lideradas pela CUT.
“Já conquistamos uma mesa quadripartite de negociação que não podemos abandonar.
Agora, com nossas mobilizações, avançaremos ainda mais para impedir a precarização das condições de trabalho”, concluiu Sérgio Nobre.
Da Redação