Ato público debate resistência e luta em Mauá na ditadura
Em conjunto com a sociedade, sindicalistas e a Prefeitura de Mauá realizam ato público hoje, a partir das 18h, no Independente Futebol Clube, em repúdio ao regime militar instalado em 1964 e seus reflexos na cidade.
“Mauá foi uma das cidades do ABC que mais sofreu com a ditadura. Logo após o golpe, tanques do Exército e caminhões com soldados da polícia ocuparam a Refinaria de Capuava e a repressão interveio no Sindicato dos Petroleiros”, contou Jânio Lopes, do Sistema Único de Representação, o SUR, na Scania.
“Nos anos seguintes, a ditadura perseguiu, prendeu e torturou trabalhadores como Olavo Hansen, Francisco Seiko Okama e Raimundo Eduardo da Silva, assassinados sob tortura, que terão seus nomes sempre lembrados como símbolo da luta contra o regime militar”, completou Jânio.
Participantes
Com o tema Resistência e luta dos trabalhadores de Mauá, o evento contará com a participação de autoridades e perseguidos políticos na ditadura.
Entre eles estão o padre José Mahon, integrante de movimentos religiosos na resistência; Rose Nogueira, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais; Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC; João Paulo de Oliveira, ex-metalúrgico do ABC, entre outros convidados.
50 anos do golpe – Ditadura nunca mais!
Hoje, às 18h. No salão nobre do Independente Futebol Clube
Rua Japão, 170, Centro, Mauá
Da Redação