Ato unificado das centrais denuncia governo genocida e exige auxílio de R$ 600
Respeitando protocolos de segurança e sem aglomerações, as centrais sindicais e os movimentos sociais se mobilizaram ontem, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, pelo auxílio emergencial de R$ 600, contra a fome, a carestia e pela vacinação imediata da população.
As cestas com alimentos cultivados e colhidos pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares) foram expostas no gramado para denunciar a miséria no Brasil. Ao todo, mais de três toneladas de alimentos foram doadas à Centcoop (Cooperativa de Catadores de Reciclados do Distrito Federal).
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, reforçou que o ato simbólico teve o objetivo de chamar a atenção do povo brasileiro para a realidade do país.
“Famílias inteiras estão dormindo nas calçadas. Isso tinha acabado e não esperávamos que essa situação voltasse, pessoas, crianças, pedindo auxílio nos faróis e supermercados”, disse.
A crítica situação econômica da maioria dos brasileiros muito se deve à redução do auxílio emergencial, que neste ano chega a cerca de metade daqueles que receberam no ano passado, e com valores ínfimos de R$ 150 a R$ 375, contra os R$ 600 determinados pelo Congresso no ano passado, após pressão da CUT e demais centrais sindicais.
“A redução do auxílio emergencial é um crime porque o Brasil, oitava economia do planeta, tem dinheiro, sim, para socorrer o povo brasileiro”, acrescentou.
O ato antecedeu a entrega da Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para a Classe Trabalhadora, com posicionamento e propostas das centrais, à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado.
Com informações da CUT.