Aumento da frota de veículos elétricos vai exigir mão de obra altamente qualificada
A transição energética contempla uma grande mudança na indústria automobilística, com a adoção dos veículos elétricos (VEs) como solução mais sustentável e amigável ao meio ambiente em comparação aos veículos tradicionais com motores de combustão interna. No entanto, um dos desafios mais significativos enfrentados por essa indústria em crescimento é a escassez de profissionais qualificados para manutenção e reparos nos sistemas elétricos dos VEs.
A falta de mão de obra especializada é um obstáculo que precisa ser superado para o sucesso contínuo da revolução elétrica na mobilidade. Tais tarefas são significativamente diferentes daquelas dos veículos com motores a combustão. Isso se deve aos diferentes componentes presentes nos sistemas de propulsão elétrica, como baterias, motores elétricos, inversores e dispositivos que contam com eletrônica de potência.
Apesar da quantidade de componentes ser muito menor em um veículo elétrico quando comparados ao veículo tradicional, há a necessidade de mão de obra altamente especializada nesses componentes, para garantir a correta intervenção, realização de diagnósticos e eventuais reparos, permitindo que os VEs funcionem de forma eficiente e segura.
A escassez de mão de obra qualificada para trabalhos em modelos eletrificados (100% elétricos, híbridos ou híbridos plug-in) representa uma preocupação legítima, uma vez que pode afetar diretamente a satisfação do cliente, a segurança e a confiabilidade dos veículos elétricos. Para enfrentar esse desafio, é essencial que governos, fabricantes de automóveis e instituições educacionais trabalhem juntos para desenvolver programas de formação abrangentes e acessíveis, promovendo a aquisição de habilidades especializadas necessárias para o setor de VEs.
Do Tecmundo