Aumento igual ao das montadoras no G.9. Trabalhadores dão chance para grupo 3

A mobilização dos metalúrgicos
do grupo 9 (máquinas
e eletroeletrônicos)
conquistou 2,5% de aumento
real, o mesmo índice
do acordo fechado com as
montadoras. Com isso, o
reajuste total será de 6,8%,
pois a data base é agosto,
um mês antes dos demais
grupos. A inflação até agosto
fechou em 4,19%.

A rodada de negociação
prosseguia ontem até
o fechamento desta edição,
às 19h20, porque faltava o
acerto de detalhes.

Vale lembrar que a assembléia
de sábado passado
autorizou o fechamento do
acordo porque a proposta
salarial segue os mesmos
parâmetros do acordo das
montadoras. Veja todos os
detalhes na edição de amanhã.

Grupo 3 – Depois de rejeitar uma
nova proposta, a bancada de negociação dos
trabalhadores decidiu dar
mais esta quarta-feira como
prazo definitivo para os patrões
do grupo 3 (autopeças,
forjarias e parafusos).

A reunião de mobilização
realizada ontem na Sede
do Sindicato concordou
com a decisão da bancada de
negociação.

A avaliação da Federação
Estadual dos Metalúrgicos
da CUT (FEM-CUT) é
que o setor deixou indicado
nas negociações realizadas
ontem que pode evoluir sua
proposta.

Uma dessas indicações
foi apresentação de aumento
real, que estava em zero até
a semana passada, e a confirmação
de avanços sociais.

De qualquer forma, a
FEM-CUT reafirmou que a
única proposta salarial aceitável
é a que tenha como referência
o aumento das montadoras,
como foi com o grupo 9.

Proposta rejeitada ontem no G.3

Salários – 1,5% de aumento real e reposição da inflação. Reajuste total
chega a 6,39%.

Pisos – De R$ 560,79 para R$ 598,40, o que significa 6,71% de
reajuste para fábricas com até 100 trabalhadores.
De R$ 761,57 para R$ 814,00, igual a 6,96% de reajuste para fábricas
com mais de 100 trabalhadores.

Teto – Reposição da inflação e aumento real aplicados até teto de R$
3.502,00.