Autopeças ampliam contratações pelo 13º mês consecutivo
Sindipeças estima que o efetivo chegara a 238,4 mil trabalhadores até dezembro, com alta de 2,4% em um ano
Realizada com base em amostragem que contempla as principais indústrias do setor, a pesquisa conjuntural do Sindipeças, divulgada mensalmente, não traz números absolutos, mas reflete o comportamento do setor ao longo do ano. Levantamento publicado esta semana no site da entidade, com dados dos primeiros sete meses, mostra que o setor indica que faturamento e quadro de mão de obra seguem em alta em 2021.
A indústria de autopeças ampliou em 0,5% seu efetivo no comparativo de julho com junho. Em base mensal, de acordo com a pesquisa, foi o 13º mês consecutivo de crescimento do indicador. Houve alta de 11% em relação a julho de 2020 e queda de 1,1% para o acumulado nos últimos 12 meses.
Até o final deste ano, no entanto, o saldo de empregos deverá ser positivo, segundo novas projeções divulgadas pelo Sindipeças esta semana. A estimativa é encerrar dezembro com quadro de 238,4 mil colaboradores, 2,4% a mais do que no mesmo mês de 2020 (238,4 mil). O número ainda será inferior ao de dezembro de 2019, antes da pandemia, quando o setor empregava 259,4 mil trabalhadores.
Por causa da Covid-19, as demissões no setor automotivo ocorreram principalmente no terceiro trimestre de 2020, período marcado pela paralisação das maiorias das montadoras no País e, consequentemente, das autopeças. Os problemas daquela época também distorcem o comparativo anual de faturamento, mas gradativamente as autopeças vêm retomando números pré-pandemia ao longo deste ano.
Do AutoIndústria