“Autopeças será a principal demanda do Sindicato em 2014”

O presidente do Sindicato, Rafael Marques, afirmou em entrevista à TVT que 2014 será um ano in­tenso, de muitas lutas. “E os Metalúrgicos do ABC sempre a frente de tudo isso, com a pauta construída pela Central Única dos Tra­balhadores, a CUT, e a também definida pela nossa entidade”.

Confira os prin­cipais trechos da en­trevista:

Autopeças

O setor de auto­peças é a principal demanda que o Sindi­cato tem ao longo de 2014. Nossa balança comercial no setor é negativa desde 2009 e piorou nos últimos anos. Hoje importam­-se autopeças para a produção dos carros aqui no País.

O Sindicato tra­balha junto ao gover­no brasileiro para a adoção de medidas de conteúdo local, re­vigoramento do setor e atração de novos investimentos com os sistemas que com­põem os carros. Não é possível que agora, com a obrigatorieda­de de Airbags e ABS, estes sistemas sejam abastecidos por peças importadas, já que nós temos um número ex­tremamente elevado de automóveis produ­zidos no Brasil.

Pressão

Tudo isto tem um tempo de execução, não é algo de um ano ou dois, mas a política tem que ser traçada agora. Participamos de todas as negociações com os órgãos competentes.

Caminhões e ônibus

Outra questão é o programa da reno­vação da frota de ca­minhões. Ele é muito importante porque esta mesma frota, em gran­de medida, é velha.

Cerca de 40% dos caminhões que circu­lam no Brasil tem mais de 20 anos de idade, portanto, são poluen­tes e inseguros.

Propomos um pro­grama de incentivos ao caminhoneiro para a compra de um novo veículo e que, desta forma, possam ser tira­dos os mais antigos de circulação das estra­das e vias brasileiras. Além disso, o Sindi­cato trabalha com um programa significa­tivo e ousado para a renovação da frota de ônibus no País, tanto os veículos de turismo como os de transporte coletivo.

Eleição do Sindicato

“É importante lem­brar que acontecerão eleições no Sindicato em 2014, com o primeiro turno no mês de março. Convoco toda a catego­ria a participar de manei­ra democrática e intensa do processo eleitoral para a escolha dos nos­sos diretores.

Assista abaixo a entrevista na íntegra:

 

Da Redação