Azul cresce, mas cliente da América do Sul prefere carros brancos, pretos, cinza e prata

Os chamados tons acromáticos representam 85% dos modelos vendidos no continente

Muitos consideram o Brasil um país colorido por suas florestas (pelo menos as que restaram) e praias. Mas o comportamento do consumidor quando o assunto é a escolha da cor do carro é mais parecido com o cinza das grandes cidades. É o que mostra a mais recente pesquisa Color Report, feita pela fabricante de tintas Basf.

O estudo divide o mundo em continentes, então não há dados específicos do Brasil. Porém, como maior mercado da América do Sul, nosso país acaba “puxando” as estatísticas. De forma geral, a onda conservadora na escolha das cores se mostra mais forte do que na Europa, América do Norte e Ásia. Na América do Sul, 85% dos carros novos são brancos, pretos, prata ou cinza, os chamados tons acromáticos.

Os 15% restantes se dividem entre vermelho, azul, bege ou laranja. Como comparação, a média global de carros “coloridos” é de 24%. Na Europa, Oriente Médio e África, 26%. No Japão, 27%. Além da menor proporção, os sul-americanos também escolhem entre uma variedade menor de cores. Tons como verde, amarelo ou violeta não aparecem na pesquisa. Na Ásia e no Pacífico, por exemplo, nove outras cores, além de branco, preto, cinza e prata apareceram no levantamento.

Por outro lado, a edição mais recente da pesquisa mostra que a procura por carros azuis tem aumentado. Em 2019 e 2020, a participação da cor passou de 2% para 5%. Só que boa parte do público não veio de tons acromáticos, mas sim de outras opções coloridas, como o vermelho. Na hora de comprar os carros, o público prefere branco (40%), cinza (18%), prata (17%) e preto (10%).

Do AutoEsportes