Balanço da canalhice

E aí galera!

É de lascar que a prepotência e a sede de poder de uma nação passem por cima da vontade da maioria dos habitantes do mundo. Durante mais de cinco meses, a esmagadora maioria dos moradores na Terra disse não à guerra.

Porém, como únicos donos da verdade, os EUA decidiram invadir o Iraque e “salvar o mundo do ditador Saddam Hussein e de suas armas de destruição em massa”

Mutilaram crianças, idosos, homens e mulheres. De quebra, ainda cuspiram na cara do mundo, dizendo: “Eu mando aqui e faço o que quiser em nome da paz permanente no mundo”.

Derrubaram o regime, pegaram o petróleo (favorecendo as empresas norte-americanas), mas ninguém ainda viu a cara do Saddam e as suas armas químicas.

Mas a safadeza não pára aí. Depois de roubarem e ferrarem com tudo, agora dizem que a Síria ajudou a esconder Saddam e suas armas. Se a moda pegar e ainda existirem barcos e aviões no mundo, eles podem vir a dizer que a ameaça hoje representada pelo Oriente Médio foi trazida para a Amazônia. O que daria “todo o direito como nação dominante” de se apropriar das nossas riquezas naturais, de onde há muito tempo eles vêm tentando tirar uma casquinha.

A cada dia que passa, as ações e manifestações populares no mundo estão aumentando e isso é válido porque mostra a insatisfação da humanidade. Mas devemos nos fazer uma pergunta: tem sido suficiente? Surtiu efeito nos caras que patrocinaram esta zona toda? Infelizmente, não.

Devemos aumentar a pressão, protestando da única forma que o capital sente. Como não podemos aplicar as leis de embargo que eles impõem aos países que são uma pedra em seu plano de dominar o mundo política e ideologicamente – como Cuba, por exemplo -, devemos boicotar os produtos importados dos Estados Unidos para fazer eles provarem um pouco do próprio remédio.