Bancárias promovem atos nesta quarta (4) pela adoção da licença de seis meses para mãe e estabilidade para o futuro pai

O projeto, que tramita no Congresso há onze anos, ainda não saiu do papel por conta do lobby de empresários

O Sindicato irá instalar a partir das 12h desta quarta-feira (4) computadores em frente à sede do Sindicato para que a população envie e-mails aos congressistas pela aprovação de projeto de lei do deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), que prevê que o futuro pai tenha garantida a estabilidade no emprego por 12 meses a partir da concepção presumida.

O projeto, de número 3.829, tramita no Congresso há onze anos. Só não saiu do papel por conta do lobby de empresários. No final do ano passado, as Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovaram o projeto por unanimidade e em caráter conclusivo, o que tiraria a necessidade de a matéria ir a plenário, seguindo direto para o Senado Federal. Mas o partido DEM, antigo PFL, apresentou requerimento, o que deve levar o projeto à votação.

O ato faz parte da série de atividades programadas para março, o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. O Sindicato defende três bandeiras nesta campanha: adoção da licença maternidade de seis meses, estabilidade de emprego para o pai e defesa do emprego, contra a retirada de direitos. Tanto a licença maternidade quanto á estabilidade para o pai são direitos que beneficiaram às famílias, proporcionando saúde e segurança.

Campanha – Pela manhã, as diretoras do Sindicato distribuíram nas estações Sé, São Bento e República do Metrô material da Campanha que defende a adoção pelos bancos da licença-maternidade de 6 meses. 

A ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses é uma das principais bandeiras das bancárias. A lei que determina a ampliação já foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas por enquanto é facultativa. “Queremos que os bancos adotem a licença de seis meses, até porque este benefício não vai onerar em nada, já que o empresário pode deduzir o valor do imposto de renda”, diz Juvandia Moreira, secretária-geral do Sindicato, uma das primeiras entidades do movimento sindical a adotar a licença de seis meses para suas funcionárias.

Do Bancários de SP