Bancários e Fenaban reúnem-se para a primeira rodada de negociação, nesta terça-feira

Serão discutidas reivindicações econômicas e de melhoria nas condições de saúde

O Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) reúnem-se nesta terça-feira (18), às 15h, no Maksoud Plaza, para a primeira rodada de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2009. Serão discutidas reivindicações econômicas e de melhoria nas condições de saúde.

“Queremos avanços. A pauta foi entregue há mais de uma semana. Ou seja, os banqueiros já sabem o que os bancários querem: aumento real, PLR maior com uma regra mais simples, fim do assédio moral, plano de carreira, valorização dos pisos são apenas algumas das principais demandas apontadas pelos trabalhadores”, afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e integrante do Comando, destacando que este ano, alguns desses debates já estão em estágio avançado.

“Já apresentamos aos representantes da Fenaban uma série de propostas para a formulação de um novo modelo de PLR, com regras simplificadas e valores mais justos. A confusão com a divulgação de vários balanços contábeis prejudica os bancários. Queremos mudanças”, destaca. Cinco negociações prévias sobre PLR foram realizadas com o objetivo de ganhar tempo e levar um debate mais avançado à Campanha Nacional.

Assédio Moral – A discussão sobre o fim do assédio moral também teve importantes avanços no ano passado e agora os representantes da categoria esperam que se encaminhe, efetivamente, os mecanismos de denúncia e punição aos assediadores, com proteção aos trabalhadores que apresentarem queixa.

Gripe – Diante do anúncio da federação dos bancos na sexta 14, de que as bancárias gestantes deveriam ser afastadas de suas funções, o Sindicato – que já vinha reivindicando a adoção de medidas preventivas à Gripe A HINI (conhecida como Gripe Suína) – está cobrando da Fenaban esclarecimentos. “Precisa ficar claro que esse período de afastamento não pode ser descontado da licença-maternidade e das férias, nem dos salários, do tíquete-refeição, do vale-alimentação ou da PLR”, ressalta Marcolino.

Os bancários querem, também, que os bancos adotem as medidas indicadas pela Justiça do Trabalho de Curitiba, que determinou, por exemplo, que em agências bancárias que têm até quatro caixas podem permanecer no máximo dez clientes de cada vez.

Do Sindicato dos Bancários de SP