Bancários entram no segundo dia de greve
Balanço das primeiras 24 horas de paralisação aponta que fiuncionários de 3 mil agências aderiram à mobilização
Os bancários de todo o Brasil decidiram, em assembléias realizadas na quarta-feira na (9) , continuar com a greve. Sem nova proposta dos banqueiros, os trabalhadores seguem de braços cruzados para exigir aumento real de salários, PLR maior e valorização de pisos e vales.
O balanço do primeiro dia de paralisação foi muito positivo. Funcionários de mais de três mil agências bancárias aderiram o movimento em todo o País. No ABC, 65% da categoria não trabalhou. Em São Paulo, Osasco e região mais de 26 mil trabalhadores pararam 682 locais de trabalho, 22% no total.
A presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Maria Rita Serrano, considera que a manifestação foi tranqüila, apesar de alguns incidentes registrados. “Os bancos responderam ao movimento com muita repressão policial”, protesta. O secretário-geral da entidade, Eric Nilson, chegou a ser detido pela polícia durante o dia, mas foi liberado na seqüência.
Mesmo assim, a categoria segue firme no movimento. “Os bancários estão demonstrando muita garra. A vontade de parar e protestar está sendo maior que a truculência dos banqueiros, que insistem em tentar forçar a volta ao trabalho”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino. “A greve está forte e nesta quinta deve crescer mais. Vamos pressionar até os banqueiros voltem à mesa de negociação com uma proposta decente”, completa Marcolino
No final da tarde desta quinta-feira, serão realizadas novas assembléias para avaliar o segundo dia de paralisação.
Da Redação