Bancários marcam nova reunião com Itaú e Unibanco

No primeiro encontro, o sindicato exigiu dos bancos um compromisso formal com três pontos fundamentais para os trabalhadores: a manutenção do número de agências, dos empregos e direitos dos trabalhadores, além de um processo de negociações permanentes

A nova rodada de negociação entre o Sindicato e as direções do Itaú e do Unibanco está marcada para a tarde do dia 9 de dezembro. Os presidentes das duas instituições fizeram o anúncio da fusão no último dia 3 e, imediatamente, o Sindicato entrou em contato para tratar da manutenção dos empregos e direitos dos bancários.

A primeira reunião aconteceu no dia 10 de novembro com os diretores de recursos humanos do Itaú, Marcos Carnielli, e do Unibanco, Sérgio Fajerman. O Sindicato exigiu dos bancos um compromisso formal com três pontos fundamentais para os trabalhadores: a manutenção do número de agências, dos empregos e direitos dos trabalhadores, além de um processo de negociações permanentes. Os representantes dos bancos reafirmaram que não haverá fechamento de agências e se comprometeram com o processo de negociação.

“Cobramos a assinatura de um documento que confirmasse que não haverá demissões e esperamos que nessa próxima reunião os bancos assumam formalmente esse compromisso”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Grande – O novo banco será o maior do Brasil, do Hemisfério Sul e um dos vinte maiores do mundo. Juntos, Itaú e Unibanco contam com aproximadamente 4.800 agências e PABs, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado. Em volume de crédito representará 19% do sistema brasileiro; e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas atingirá 21%. No mercado de seguros, nasce com uma participação de 17%; e 24% em previdência. A holding do Itaú mantém mais de 69 mil trabalhadores e o Unibanco tem aproximadamente 35 mil.

Do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região