Bloqueios em estrada quase cancelaram a Fenatran

Mais de 60 mil pessoas passarão pelos corredores da Fenatran até a sexta-feira, 11, em clima de recomeço após a fase mais aguda da pandemia, e de retomada pelo bom momento da indústria brasileira de transportes. Mas, por pouco, a tão aguardada edição da maior feira do setor da América Latina não aconteceu.

Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, os bloqueios nas estradas promovidos por manifestantes antidemocráticos um dia após as eleições presidenciais colocaram em xeque a organização do evento: “Foi cogitado [o cancelamento]. Expositores relatavam que o material de seus estandes estava preso em bloqueios e não haveria tempo hábil de fazer a montagem. Mas no fim deu tudo certo”.

Muitos expositores precisaram correr para deixar tudo pronto a tempo da abertura dos portões, no fim da tarde da segunda-feira, 7. Já havia movimentações de montagem durante a manhã, quando o acesso à imprensa foi liberado.

Passado o sufoco a Anfavea retomou o otimismo, que já existia, com a edição de 2022 da feira. Segundo o vice-presidente Gustavo Bonini a Fenatran potencializa vendas, ainda que o caminhão seja uma compra técnica: “Muitas vezes a feira ajuda a fechar negócios, seja daqueles que estavam já no processo, sejam novos. Até em compras de lotes estar na Fenatran é um estímulo para que seja negociada uma quantidade maior de veículos”.

Do AutoData