Bolsa Família: Nove milhões já saíram do programa

Ao contrário do que dizem
seus críticos, o Bolsa Família
não eterniza o assistencialismo,
não desestimula a
busca de emprego, nem vicia
o trabalhador ou as famílias a
viverem apenas do subsídio
que recebem.

Desde sua criação, em
2003, mais de duas milhões
de famílias (nove milhões de
pessoas) deixaram o programa
porque receberam estímulo
financeiro suficiente
para conseguir ganhar acima
do mínimo necessário para
receber ajuda.

“Através dessa orientação
voltada para geração de
trabalho e renda, economia
solidária, incubadoras produtivas,
capacitação profissional
e microcrédito, tudo orientado
para as famílias do programa,
milhares de pessoas
melhoraram de vida e agora
podem dar seu lugar a outras
famílias que ainda precisam”,
afirma Rosani Cunha, secretária
nacional do programa.

O Bolsa Família paga
R$ 62,00 para famílias com
renda mensal até R$120,00 e
atende 10 milhões de famílias
(46 milhões de pessoas)
em todas as cidades brasileiras.
Dias atrás, Lula anunciou
um aumento de 18% nos benefícios,
que passarão a R$
72,00 mensais. Isso significa
um acréscimo de R$ 400 milhões
nos gastos, que atingirão
R$ 9 bilhões anuais, menos
de 0,3% do PIB.

Sua importância é imensa.
Estudos mostram que
21% da queda da desigualdade
social no Brasil se deu por
causa do Bolsa Família. “Isso
é muito expressivo: 21%
num programa que tem um
impacto fiscal de menos de
0,3% do PIB”, diz Rosani.

Ela explica que o Bolsa
Família alcançou sucesso ao
trabalhar com três perspectivas.
O alívio da pobreza de
maneira imediata através da
transferência de renda, garantia
da segurança alimentar e
redução da desigualdade,
atendimento à saúde e acompanhamento
da frequência escolar;
e, finalmente, a integração
com diferentes políticas
de desenvolvimento.