Bomba atinge sede do Sindicato dos Gráficos de São Paulo

Presidente da entidade acredita em fato isolado e convoca para assembleia da campanha salarial

Por volta das 17h40 desta quarta-feira (25), a sede do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas de São Paulo (Stig), na capital paulista, foi atingida por uma bomba. Segundo um segurança da entidade, o artefato partiu de um veículo Escort preto ocupado por quatro pessoas. Ninguém foi identificado e nenhuma pessoa ficou ferida.

Apesar de diretores da organização denunciarem ameaças desde que o Stig decidiu se desfiliar de outra central para ingressar na CUT (clique aqui para ler), o presidente do sindicato, Marcio Vasconcelos não acredita que a ação esteja ligada à disputa política. “Eu acredito que tem parcelas dentro desse processo que estão completamente perdidas. Gente que tem diferenças conosco e vê um momento oportuno para atrapalhar esse processo. Quero acreditar que o movimento sindical é mais forte que isso.”

Para o dirigente, é preciso colocar o debate em um nível de civilidade e apontar que fatos como esse não tem relação com a classe trabalhadora. “Não estou assustado, intimidado, nada disso, mas também não acho que isso seja uma coisa que possamos dimensionar, senão vamos todos ser generalizados por atos isolados.”

Ele lembrou ainda que a categoria precisa estar unida para garantir melhores condições aos trabalhadores. No domingo (28), os gráficos dão o  pontapé inicial à campanha salarial em assembléia que acontece ás 9h na sede do sindicato: rua da Figueira, 233, Brás.

Da CUT Nacional