Brasil começa bem no Pan
Bom começo, mas camisa pesa muito
O Brasil começou muito
bem os Jogos Panamericanos
do Rio de Janeiro, com
vitórias nos esportes em que
têm tradição e conquistas nas
modalidades onde os atletas
do País não estão acostumados
a vencer. Foram 12 medalhas
em apenas três dias de
competição, o segundo maior
número entre os 42 países no
torneio, fato inédito na história
do esporte nacional.
Até agora, o principal
adversário dos nossos atletas
é o nervosismo por competir
em casa. A apreensão de
atuar diante da própria torcida
está levando os competidores
a se sentirem na obrigação
de chegar sempre em
primeiro lugar. Isto provoca
forte ansiedade, tira a concentração
e prejudica o desempenho
de quem era favorito.
Foi o que ocorreu, por
exemplo, com as equipes de
ginástica artística feminina e
masculina. Cotadas para o
primeiro lugar, produziram
menos do que são capazes e
ficaram com a prata. Já o
taekwondo, que competiu
sem pressões, ganhou duas
medalhas, entra elas o primeiro
ouro para o Brasil,
domingo, com Diogo Silva.
A primeira medalha do País
saiu sábado, com a prata da
nadadora Poliana Okimoto.
A falta de vitórias prejudica
a classificação pois o
que conta na tabela são as
medalhas de ouro. Assim,
embora a equipe brasileira
seja a segunda colocada na
quantidade de medalhas, com
12 conquistas, atrás apenas do
líder Estados Unidos, que já
faturou 24, o País está em 9º
lugar na competição.
Abaixo da República
Dominicana que ganhou apenas
5 medalhas, sendo duas de
ouro. O quadro abaixo foi finalizado
às 17h30 de ontem.