Brasil completa um ano de pandemia com 250 mil mortos
Após o primeiro caso de Covid-19, oficialmente registrado em 25 de fevereiro, o Brasil vive o pior momento da pandemia e passa dos 250 mil mortos.
Há mais de um mês o país registra média móvel de mortes acima de mil por dia. Na última quarta-feira, 24, quando chegou a 250.079 vidas perdidas, foi registrada a maior média móvel de óbitos de toda a pandemia, 1.129.
Com esses números o Brasil se consolida como o segundo país no mundo a registrar o maior número de mortos pela Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos com 504.738 mortos.
“Chegamos a esse patamar absurdo por pura irresponsabilidade do governo. A velocidade dos óbitos que está fazendo com que as cidades tenham que adotar medidas como o toque de recolher e o lockdown é porque os governantes não tiveram atitudes sérias diante da pandemia”, afirmou o secretário-geral do Sindicato, Moisés Selerges.
O dirigente alerta para as novas cepas com grau maior de transmissão e cobra vacina para todos. “Os governantes tinham que orientar a população para redobrar os cuidados. A questão da vacina é outro fator essencial, não tem cabimento ficar brigando sobre a nacionalidade da vacina, queremos vacinas para todos e tem que ser rápido”.
O registro do primeiro óbito por Covid-19 no Brasil ocorreu em 12 de março, após 100 dias esse número chegou a 50 mil. Em 7 de janeiro deste ano foi atingida a cifra de 200 mil, e, em apenas 48 dias, a de 250 mil. Estimativas apontam que o país pode atingir 300 mil mortes ainda no mês de março.
“A morte não pode ser banalizada, a interrupção da vida por uma irresponsabilidade dos governantes é uma tragédia. Somos solidários a todos que perderam seus entes queridos. Mais do que nunca precisamos reforçar os cuidados. É necessário manter o distanciamento e em 2022 manter o distanciamento dos irresponsáveis que hoje estão governando este país”, finalizou o dirigente.