Brasil do governo Lula nunca foi subalterno, mas sim protagonista

Assessor das Relações Internacionais diz que País, hoje, está à frente das grandes negociações, apesar das previsões pessimistas da oposição

O Seminário Internacional do PT teve prosseguimento na tarde desta quinta-feira (18), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A mesa com o tema A nova situação internacional e latinoamericana contou com a participação do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, do assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia e do sociólogo e professor Emir Sader. O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, coordenou os trabalhos.

O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, ressaltou o novo modo de agir nas questões externas. “A oposição dizia que deveríamos resolver os grandes problemas nossos e não nos preocupar com os problemas daqueles que precisavam de apoio. Que não deveríamos pensar na politica externa e sim pensar no Brasil internamente. Contudo, engana-se quem pensa que a América Latina não é fundamental para o Brasil. A oposição acreditava que deveríamos nos tornar subalternos, mas hoje somos um país que está há frente de grandes negociações”, enfatizou.

“A América Latina é melhor de todos os lugares, com território rico, multicultural, com uma população lutadora, tem a maior reserva hidrelétrica do mundo, a maior agricultura do mundo e , claro, o mercado industrial que mais cresce. Temos que valorizar nossas fronteiras, mesmo porque não temos grandes conflitos e as eleições no continente são democráticas”, ressaltou.

Já Celso Amorim afirmou durante a sua exposição que “nunca em 200 anos de história um presidente havia se preocupado com a América a Latina na história do mundo. Mas, o Brasil uniu a América Latina e se tornou uma grande potência”.

Amorim também destacou a unificação do continente comandada pelo Brasil. “Unificamos as realidades, não só de maneira solidária, mas de maneira enconômica. Antes, não havia vontade política, hoje há além disso, vontade que o mundo seja melhor e que todos tenham qualidade de vida suficiente, há um mundo multipolar. Não dependemos de uma só potência, temos relações com vários paises. No Haiti, por exemplo, além da segurança estamos na frente apoio de reconstrução do país, evitando mortes e levando a paz, tão necessitada no momento”, afirmou.

O chanceler brasileiro afirmou ainda que a prioridade das prioridades é a América Latina e destacou a importância do Brasil no cenário mundial. “O Brasil realmente é um ator global. Nossa agenda, ainda no Governo Lula, será extensa. Em abril trataremos dos Brics, o presidente ainda irá ao Oriente Médio, Palestina e em Israel e em maio no Irã. Além da reunião das civilizações que será realizada no Rio de Janeiro”.

 

 Agência Brasil