Brasil e EUA vão avaliar parcerias em semicondutores e biocombustíveis
Após reunião em Brasília, MDIC anuncia início de um diálogo efetivo para cooperação nessas áreas
Brasil e Estados Unidos decidiram avaliar oportunidades de parcerias entre os dois países nas áreas de semicondutores e combustível sustentável. A informação foi divulgada pelo MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, após reunião do titular da pasta e vice-presidente Geraldo Alckmin com a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai.
Realizado na quinta-feira, 24, o encontro teve por objetivo discutir temas estratégicos para a relação comercial dos dois países, a fim de expandir o Atec, Acordo de Comércio e Cooperação Econômica entre Brasil e Estados Unidos. Desde quarta-feira, 23, o ministro vem se reunindo com representantes de vários países em busca de acertos bilaterais. São reuniões paralelas às de ministros de Comércio e Investimento do G20, que acontece esta semana em Brasília,
“Queremos fortalecer ao máximo a parceria e a sinergia com os Estados Unidos”, afirmou Alckmin, que apontou o potencial significativo do Brasil de fortalecer parcerias com o país estadunidense principalmente na área de semicondutores. Importante lembrar que na época da pandemia vários setores sofreram paralisações por falta de semicondutores, inclusive a indústria automotiva.
Na ocasião, grande parte da produção desses componentes concentrava-se na Ásia, o que gerou um movimento em prol de diversificação da produção mundial, com a Anfavea apoiando investimentos no Brasil para ter fabricação própria. Recentemente, o Brasil sancionou lei com incentivos fiscais para estimular a cadeia produtiva nacional de chips, o que também foi tema do encontro com a representante dos Estados Unidos.
Do AutoIndústria