Brasil é o quarto país que mais importa carros chineses no mundo

Apenas em 2024, Brasil já recebeu quase 200 mil unidades de carros chineses

Com o sucesso de marcas como BYD e GWM, montadoras chinesas começaram a ver o Brasil como um mercado a ser explorado, portanto, cada vez mais novos nomes vão surgindo. Leapmotor, Neta, GAC Motor e Zeekr, por exemplo, já estão prontas para estrear no país que, com esse êxodo de carros chineses, já é o quarto maior destino de exportação do país asiático, enquanto nem aparecia entre os 10 primeiros em 2023

De janeiro a agosto deste ano, a China já mandou 610 mil carros para fora, sendo quase 200 mil deles para o mercado brasileiro. Foram 192.254 unidades, só perdendo para as 203.048 dos Emirados Árabes Unidos, as 323.540 do México e as 705.514 da Rússia, principal comprador de veículos chineses e que cresceu suas importações depois que diversas marcas deixaram de produzir por lá por causa da guerra contra a Ucrânia. Se contar somente carros elétricos e híbridos, o Brasil sobe para a segunda posição, com 136.112 unidades, atrás apenas da Bélgica, com 170.876.

Em terceiro lugar ficou o Reino Unido, com 88.933 novos carros chineses neste ano. Apesar da alta dos impostos propostas por países europeus, o crescimento nas exportações chinesas de veículos eletrificados subiu 25%. No total, a alta foi de 39% se comparado com os oito primeiros meses de 2023. Em julho, um estudo da consultoria americana AlixPartners, previu que um em cada três carros novos vendidos no mundo será produzido na China até 2030.

Alegou ainda que o aumento do imposto para carros oriundos da China determinado pelo governo dos Estados Unidos não deve atrapalhar o crescimento das marcas no país. Apesar do crescimento do Brasil como grande importador da China, o estímulo à industrialização nacional deve mudar esses números em breve. GWM e BYD já estão com suas fábricas avançadas no país e outras marcas como GAC Motor e Zeekr planejam investimentos em produção local.

Do AutoEsporte