Brasil gerou mais de 232 mil novos postos de trabalho com carteira assinada em agosto

No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, já foram geradas 1.726.489 novas vagas

O Brasil vem ampliando o número de vagas com carteira assinada. Só no mês de agosto, foram 232.513 novos postos de trabalho, número 0,49% maior do que o registrado em julho. No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, foram 1.726.489 novas vagas, de acordo com dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado no final de setembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O Caged pesquisa apenas a criação de empregos com carteira assinada, diferentemente do IBGE que apura empregos formais e informais.

O destaque de agosto ficou com o setor de serviços, que criou 118.364 postos. No acumulado do ano, o saldo positivo chegou a 916.369. A indústria foi responsável pela criação de 51.634 novos empregos em agosto, com destaque para a indústria de transformação (50.915). No acumulado do ano, este setor soma 343.924 novos empregos formais.

Foto: Adonis Guerra

Para o vice-presidente do Sindicato, Carlos Caramelo, o resultado reflete a confiança dos empresários e do sistema financeiro no governo federal e na economia do País. “Tudo isso é resultado de uma política econômica eficaz, com controle do câmbio e da inflação, o que cria um ambiente favorável ao estímulo da produção, dos serviços e do consumo consciente, tendo a política do salário mínimo como carro-chefe. Esse saldo positivo ocorre apesar dos atrasos causados pela política nefasta de aumento de juros promovida pelo Banco Central”.

Caramelo frisou ainda que o governo federal mantém ações estratégicas investindo em infraestrutura, na defesa, na administração pública, na educação, na saúde, nos serviços sociais e na Seguridade Social. “Essas ações conjuntas aumentam a demanda da área de serviços e com isso há a necessidade de contratação”.

O dirigente também destacou a geração de emprego na indústria. “Quando a indústria cresce, há mais geração de emprego com maior remuneração. Esse governo tem a preocupação de investir na reindustrialização, em avançar em tecnologia, em novas matrizes energéticas, para que o nosso país seja mais competitivo, disputando empregos de qualidade e investimentos”.

Papel do Sindicalismo

O dirigente também ressaltou o papel do sindicalismo. “É preciso lembrar que os sindicatos têm papel fundamental nesse processo, a medida em que estão sempre na mesa de negociação cobrando contratações, melhores condições de trabalho e lutando contra a jornada de trabalho extensa”.

Foto: Divulgação

Regiões e estados

No comparativo entre as regiões do país, o Sudeste gerou 841.907 empregos ao longo de 2024. O Sul gerou 309.140 novos empregos formais; o Nordeste registrou mais 257.925 vagas; o Centro-Oeste, 187.471; e o Norte, 104.773 postos.

Gênero, faixa etária e renda

Ainda de acordo com o Novo Caged, do total de novas vagas geradas no mês de agosto, 119.317 foram ocupadas por mulheres e 113.196 por homens. Com relação à faixa etária, o maior saldo foi observado entre os trabalhadores com faixa etária entre 18 e 24 anos (126.914 novos postos de trabalho).