Brasil melhora duas posições em ranking de burocracia
O Brasil saltou da 118ª para a 116ª posição no ranking que mede a facilidade de se fazer negócios em 189 países, feito pelo Banco Mundial, mas continua abaixo da média latino-americana.
O relatório do ano passado do Banco Mundial mostrava o Brasil na 130ª colocação, mas o levantamento sofreu revisões e agora mostra que o país estava 12 postos acima do que inicialmente mostrado.
Em 34º lugar, o Chile é o mais bem colocado na América Latina. Em cinco anos, o tempo para se abrir uma empresa em Santiago caiu de 27 dias para seis dias. Peru e Colômbia, segundo e terceiro na região, ficaram em 42º e 43º no mundo respectivamente, com reformas desburocratizantes em oito anos.
Guatemala, Peru, Costa Rica e México ficaram entre os 50 países que mais evoluíram no ranking do Banco Mundial desde 2005.
A Guatemala criou um balcão único para a obtenção de alvarás de construção e um portal on-line em que uma nova empresa pode ser registrada em diferentes agências do governo.
Paraguai e Belize também estão mais bem colocados que o Brasil no levantamento anual.
Venezuela, Bolívia e Suriname foram os menos bem colocados na região (181º, 162º e 161º).
Nos custos para exportar e importar, por contêiner, o país foi respectivamente o 3º e o 4º pior colocado no ranking, pelos valores mais altos (US$ 2.215 e 2.275).
Cingapura continua em primeiro lugar como melhor lugar para se fazer negócios, seguido de Hong Kong, Nova Zelândia, EUA, Dinamarca, Malásia e Coreia do Sul. O ranking, em sua 11ª edição, mede dez fatores do ciclo de vida de uma empresa.
Da Folha de São Paulo