Brasil perde o posto de 4º maior para a Índia
China, EUA e Japão seguem como os três maiores em ano que deve ter recorde
O mercado automotivo mundial avançou 4,5% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, segundo relatório da consultoria Focus2move. Março foi o 30º mês de crescimento nas vendas, com 21,6 milhões de veículos leves emplacados, quase 1 milhão a mais do que o anotado em março de 2013. Pelo ritmo, a consultoria aposta que 2014 será de recorde.
O Brasil, que aparecia como o quarto maior no ranking mundial, teve queda de 1,8% nos emplacamentos do trimestre (14,8% somente em março), para cerca de 775 mil unidades, e perdeu o posto para a Índia, que conseguiu vender mais: 796 mil automóveis e comerciais leves no período. Mas as perspectivas são de queda para Índia até o fim deste ano, o que poderá contribuir para a retomada do Brasil à 4ª colocação.
China, Estados Unidos e Japão se mantiveram, nesta sequência, como os três maiores mercados mundiais. O chinês avançou sozinho 6,9% em março e 8,5% no trimestre. Enquanto o mercado americano teve alta de 1,5% no trimestre e deverá avançar 5% no ano. Impactado por expectativas de aumento de impostos em abril, quando inicia seu ano fiscal, o mercado japonês viu suas vendas aumentarem 22,4% de janeiro a março, mas poderá ter quedas daqui em diante.
Depois de 19 meses de crescimento, o Reino Unido se firmou como o sexto maior mercado de veículos e, pela primeira vez, ultrapassou Alemanha e Rússia. As vendas do Reino Unido ultrapassaram 768 mil unidades no primeiro trimestre deste ano.
Em sétimo lugar, a Alemanha avançou 5%, para 756 mil veículos no trimestre. Ficou com uma grande vantagem sobre a Rússia, em 8º lugar, com 602 mil carros emplacados nos três primeiros meses, em queda de 2,3% sobre 2013.
Os licenciamentos da França cresceram 5% em março, o que manteve o país como o nono maior mercado mundial. Na sequência, na 10º posição, aparece a Itália, com 404,2 mil veículos emplacados de janeiro a março. A Argentina, que teve retração de 35,2% nas vendas trimestrais, aparece na 18º colocação do ranking.
Do Automotive Business