Brasil puxa criação de empregos na América Latina
Cenário de emprego mudou na região com a ascensão de governos progressistas e a decadência do neoliberalismo.
Desemprego cai pelo 5º ano seguido
Com uma redução de
0,6% no ano passado, a taxa
de desemprego nos 15 países
da América Latina passou
para 8,5% da População
Economicamente Ativa, a
menor taxa desde 2002.
Os números são da
Organização Internacional
do Trabalho (OIT).
A expectativa, segundo a
OIT, é que se mantenha
a tendência de queda em
2008, caso se confirmem as
projeções de crescimento de
4,7% nas economias de toda
a região.
Qualidade – O diretor da OIT para
a América Latina e o Caribe,
Jean Maninat, afirmou
se tratar de uma evolução
muito positiva, pois a taxa
de desemprego baixou três
pontos percentuais em uma
década.
“Isso nos permite enfrentar
uma pendência da
região, que é melhorar também
a qualidade dos empregos”,
disse.
Segundo o dirigente,
em alguns países o emprego
informal (sem carteira assinada)
chega a responder por
61% da população urbana
ocupada.
A OIT destaca que,
além do aumento percentual
do número de trabalhadores
empregados, também houve
uma pequena melhoria dos
salários reais.
Brasil teve influência importante
Responsável por quase
metade da População Economicamente
Ativa urbana
da América Latina, o Brasil
apresentou em 2007 indicadores
favoráveis para o
desempenho do mercado
de trabalho, influenciando
de forma significativa os resultados
regionais.
Melhor resultado – Foram criados 1,6 milhão
de postos de trabalho
no País entre janeiro e setembro
de 2007, quantia
definida como uma das melhores
para o período desde
1985, segundo o Ministério
do Trabalho.
Mais emprego – Já pelo IBGE, a taxa de
desemprego nas seis principais
regiões metropolitanas
brasileiras caiu de 10,2%
em 2006 para 9,7% no ano
de 2007.