Brasil terá 800 mil jovens aprendizes no mercado de trabalho até 2010

O anúncio é um dos pontos altos da Conferência Nacional da Aprendizagem Profissional, que começa nesta segunda

O Ministério do Trabalho e Emprego homologa nesta segunda-feira (24) a meta de inserção de 800 mil aprendizes profissionais no mercado de trabalho até 2010. O anúncio é um dos pontos altos da I Conferência Nacional da Aprendizagem Profissional, entre 24 e 26 de novembro, em Brasília.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, participam da abertura do encontro, às 19h, que reunirá mais de 600 empresários brasileiros.

Durante o ato, serão assinados Termos de Cooperação Técnica com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Fundação Roberto Marinho, todos voltados à inserção de jovens no mercado de trabalho.  

Durante a conferência, serão lançados o selo Parceiros da Aprendizagem, a ser concedido pelo MTE a empresas desenvolvedoras de ações em favor da aprendizagem; a Cartilha da Lei do Aprendiz, voltada aos empregadores; e a Carta Aberta às Empresas, que será lida pelo ex-jogador de futebol Raí, presidente da organização Atletas Pela Cidadania. Também participam do evento os atletas e ex-atletas Hortência, Lars Grael, Ana Moser, Zetti, Fernando Scherer, Vanessa Menga, Patrícia Medrado, Henrique Guimarães, Clodoaldo Silva e Flávio Canto.

A Lei 10.097 estabelece que todas as empresas de médio e grande porte contratem jovens de 14 a 24 anos por meio de Contrato Especial de Trabalho. A cota de aprendizes está fixada entre 5% e 15%, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional. Assim, os jovens beneficiários são contratados como aprendizes e passam a freqüentar cursos de aprendizagem profissional. 

Ao longo da conferência haverá palestras, painéis e debates sobre assuntos ligados à formação profissional de jovens, com a participação de especialistas de instituições públicas e privadas como MTE, MEC, OIT, CIEE, SENAI, SENAC, Fundação Roberto Marinho, Fundação Pró-Cerrado, Volvo, HSBC e Instituto Unibanco.

Do PT