Brasil volta a bater recorde de empregos
Em agosto foram gerados no Brasil quase 300 mil novos empregos com carteira assinada, superando em 23,7% o recorde anterior. No ano, país beira a marca de 2 milhões de novos postos formais de trabalho, melhor desempenho da história
Em agosto foram gerados no Brasil 299.415 novos empregos com carteira assinada, recorde absoluto para o período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, anunciados nesta quinta-feira (16) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Com o número de agosto, em 2010 o país alcança a marca também recorde de 1.954.531 novos postos de trabalho. Em 12 meses, o número chega a 2.269.607 novos empregos formais.
“O Brasil retomou a onda de crescimento registrada no segundo semestre de 2009 e no início deste ano, como já prevíamos. Teremos desempenho recorde nos próximos 3 meses e fecharemos o ano com 2,5 milhões de novos postos formais de trabalho; e chegaremos ao fim do Governo Lula com mais 15 milhões de trabalhadores empregados formalmente, o maior número de empregos gerados na história do Brasil”, afirmou Lupi.
O resultado supera em 23,7% a melhor marca já registrada para o mês, em 2009, quando foram criados 242.126 postos de trabalho. O desempenho favorável do emprego formal em agosto é sustentado pelo crescimento da economia, estimulado principalmente pelos níveis de consumo interno e também pelos investimentos públicos e privados.
Segundo o ministro Lupi, a farta geração de empregos no Brasil em todos os setores da economia e em todos os estados mostra que se trata de um crescimento consistente, como resultado de um apanhado de ações do governo.
“O Banco Central vem conduzindo bem os juros, há investimentos pesados em infraestrutura, crédito disponível, e programas como o ´Minha Casa, Minha Vida´ e o PAC, que alavancam a economia e a geração de empregos. Há também muitos investimentos privados, prova de que o empresariado está confiando na economia brasileira. Mas a principal razão do crescimento do emprego, no meu ponto de vista, é o ganho real do salário do trabalhador, que com mais dinheiro pode consumir mais e melhor, gerando mais produção e, consequentemente, mais empregos”.
Do Portal do Ministério do Trabalho