Brasileiro continua otimista com situação socioeconômica, diz Ipea
Índice de expectativas das famílias ficou em 63,5 em julho. Indicador, porém, recuou sobre junho, mas segue em patamar de otimismo
O brasileiros permanecem otimistas em relação à situação socioeconômica do país em julho, aponta nesta quarta-feira (3) o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na sétima edição do Índice de Expectativas das Famílias (IEF). O indicador de julho foi de 63,5 pontos, valor ligeiramente inferior ao do mês anterior, quando ficou em 64,1.
A escala de pontuação de expectativas das famílias é medida com a seguinte dimensão do indicador: grande pessimismo (de 0 a 20 pontos), pessimismo (de 20 a 40 pontos), moderação (de 40 a 60 pontos), otimismo (de 60 a 80 pontos) e grande otimismo (de 80 a 100 pontos).
Em julho, 75,5% das famílias pesquisadas indicaram estar melhor financeiramente hoje do que há um anoO índice é resultado de uma pesquisa mensal do Ipea realizada em 3.810 domicílios distribuídos por mais de 200 municípios em todas as unidades da federação.
Dimensões da pesquisa
A pontuação do IEF resulta da combinação de cinco diferentes dimensões: a expectativa da família sobre a situação econômica nacional; a percepção da família sobre a condição financeira passada e a expectativa sobre a condição futura; a expectativa da família sobre decisões de consumo; a expectativa da família sobre o endividamento e condições de quitação de dívidas e contas atrasadas; e a expectativa da família sobre o mercado de trabalho, especialmente nos quesitos segurança na ocupação e sentimento de melhora profissional futura.
A expectativa das famílias para o mês de julho, no que diz respeito à situação econômica do país no curto prazo, aponta que 53,2% delas acreditam que o Brasil passará por melhores momentos nos próximos 12 meses, um valor 3,6 ponto percentual menor que o registrado no mês anterior (56,8%).
Em julho, 75,5% das famílias brasileiras pesquisadas indicaram estar melhor financeiramente hoje do que há um ano, percentual ligeiramente superior ao apresentado no mês anterior. Ao mesmo tempo, verifica-se que houve queda de 22,8% para 21,3% na proporção de famílias que acreditam terem piorado financeiramente, diz o Ipea.
No que diz respeito ao consumo de bens duráveis, 49,5% das famílias brasileiras afirmam que o momento é propício, contra 45,4% que não acham o momento ideal.
No país como um todo, os resultados da percepção sobre endividamento mantiveram-se praticamente semelhantes em relação aos do mês anterior, com 9,2% que se consideram muito endividados e 52% que afirmam não possuir dívidas
Ainda considerando o país, cerca de 79% dos responsáveis pelos domicílios se sentem seguros em sua ocupação atual .
Do G1