BYD investe em vendas diretas e projeta ser top 3 até 2028

Às vésperas da abertura do Salão do Automóvel, quando promoveu em São Paulo evento de divulgação da marca de luxo Denza, o vice-presidente sênior e head de marketing e comercial da BYD Brasil foi enfático em sua apresentação sobre projeto da empresa de ser top 3 até 2028 e líder mais para frente.

Durante as coletivas, o diretor de comercial da BYD, Fábio Lage, revelou plano de ampliar a participação das vendas diretas dos atuais 10% para 50% ao longo do próximo ano. Ação que tem tudo a ver com a meta de figurar entre as três marcas de veículos leves mais emplacados no País em três anos, visto que na média do mercado as vendas diretas respondem por praticamente metade das transações totais no segmento, como lembrou Lage em sua apresentação.

O executivo, inclusive, mostrou tabelas com os descontos que a marca chinesa vai dar, que variam de 10% a 15% para produtores rurais e têm índices ainda maiores para PcD (Pessoa com Deficiência) e taxistas. Nesses dois últimos casos, o Dolphin Mini vai sair por menor de R$ 100 mil. Na mesma coletiva, a BYD anunciou projeto de produzir a marca Denza em Camaçari, BA. Atualmente, a BYD ocupa a 8ª colocação do Top 10 do mercado brasileiro, com 87,4 mil emplacamentos no acumulado de janeiro a outubro.

Com relação ao mesmo período de 2024, quando licenciou 58,7 mil unidades e ocupava o 10º lugar, suas vendas cresceram quase 50%. A capacidade inicial da fábrica de Camaçari, onde atualmente são montados três modelos em regime SKD, é de 150 mil unidades/ano, mas a empresa já informou, sem revelar datas, que a meta é chegar a 300 mil numa segunda etapa e a 600 mil quando estiver em plena operação e já com fornecedores locais.

Do AutoIndústria